"Pauis de roçarem ânsias pela minh' alma em ouro...
Dobre longínquo de Outros Sinos... Empalidece o louro"
Não é fugaz, somente não é fundo
Está na superfície do que sinto, à tona do mundo.
Fosse eu escavar e descobriria que sentir não é estar vivo
Sentir é morrer a cada instante, é o moldar de um cinismo
É ser cativo.
De emoções e outras que tais. Não sentir é muito mais.
É deslizar com a leveza de quem não carrega, é agarrar sem tocar
Amar sem o dizer, pertencer sem entrega.